domingo, 4 de dezembro de 2011

Mambu: Tecnologia para redução da pobreza.

mambuDando continuidade à série de entrevistas “Mundo das Microfinanças: Uma série de entrevistas com quem entende do assunto”, o blog Gentes Microfinanças traz para seu público a experiência da empresa de softwares alemã Mambu GmbH que vem desenvolvendo um poderoso software de gestão, (MIS para Instituições de Microfinanças) destinado exclusivamente para o gerenciamento de carteira de microfinanças. Nosso entrevistado é o Sr. Julian, Diretor de Vendas e Marketing da Mambu.

GENTES: How do you evaluate the importance of microcredit in the current context and how can it contribute to the development of the human beings?

Julian: Microcredits ensure that people who can’t offer collateral have access to loans. It is maybe the most important tool to help 3 billion people on our planet to get out of poverty. It helps people to regain self-confidence because they get the chance to be responsible for their own wellbeing.

O microcrédito assegura o acesso a empréstimos a pessoas que não têm garantias financeiras. É provavelmente a ferramenta mais importante para ajudar 3 bilhões de pessoas no nosso planeta a sair da pobreza. Ajuda as pessoas a recuperar auto-confiança ao dar-lhes a possibilidade de serem responsáveis pelo seu próprio bem-estar.

GENTES: Why do you believe this?

Julian: I had the chance to personally get in touch with microloan borrowers in many different countries and observe their success stories. The most powerful image, stuck in my head, is the 20 year old Bangladeshi women, getting handed out her first loan in a Grameen Bank Branch, being moved to tears because it was the first time in her life that she was the responsible for the wellbeing of her family.

Eu tive a oportunidade de contatar pessoalmente com mutuários de microcréditos em diferentes países e de observar as suas histórias de sucesso. A imagem mais poderosa que retenho na minha mente é a de uma jovem mulher de 20 anos no Bangladesh a receber o seu primeiro empréstimo numa agência do Banco Grameen. Ela estava com lágrimas nos olhos porque pela primeira vez na sua vida ia ser responsável pelo bem-estar da sua família.

GENTES: What’s your Project and why do you consider it relevant to the development of microfinance and microcredit?

Julian: The aim of the microfinance and microcredit industry should be to offer their borrowers the best possible service for the lowest possible interest rate. Mambu’s aim is to support microfinance and microcredit organizations in lowering their bureaucratic overhead and operating costs so that they can fully concentrate on spending precious time with their clients and offer credits with affordable interest rates.

O objetivo das microfinanças e da indústria do microcrédito deveria ser oferecer aos mutuários o melhor serviço possível, pela menor taxa de juros possível. O objetivo do Mambu é apoiar as instituições de microcrédito e microfinanças a diminuir a sua carga burocrática e custos operacionais para que possam se concentrar totalmente nos seus clientes, dedicar-lhes o seu tempo e a oferecer-lhes taxas de juro acessíveis.

GENTES: How’s technology important to microfinance management today and how can it contribute to reduce poverty globally?

Julian: Technology helps to streamline microfinance operations, avoid multiple borrowing and monitor portfolio structures. All three help Microfinance Institutions (MFIs) to improve their service and at the same time lower the costs of loans to the poor. Technology also helps MFIs to grow steady and sustainably and ensure that they can give loans to as many poor as possible in order to help them get out of poverty.

A tecnologia ajuda a simplificar as operações das microfinanças, a evitar múltiplos pedidos de empréstimo e a controlar a estrutura do seu portfolio. Estas três ajudam as Instituições de Microfinanças (IMF) a melhorar os seus serviços e ao mesmo tempo diminuir os custos dos empréstimos às pessoas pobres. A tecnologia também ajuda as IMFs a crescer com estabilidade e de uma maneira sustentável, assegurando que aquelas podem oferecer empréstimos a tantas pessoas pobres quanto possível e ajudá-las a sair da pobreza.

GENTES: What benefits does your product bring to the microfinance sector and how can it benefit people?

Julian: Mambu developed an online portfolio management system with integrated, automated accounting and reporting tool. We offer the complete system for free to MFIs with less than 1500 clients in order to help them grow to a sustainable size. Mambu has the simplest user interface ever developed for microfinance software. This ensures that MFI employees independent form their education or experience can navigate easily through the system and manage their clients efficiently. As the system is hosted online, in the “cloud”, the organizations don’t need any hard - or software except for a device with internet access. It also ensures, that the management has access to all relevant data from anywhere at any time while at the same time providing state of the art data security.

O Mambu é um sistema de gerenciamento de portfolio com uma ferramenta de contabilidade e de relatórios integrada. Nós oferecemos o sistema completo gratuitamente a IMFs com menos de 1500 clientes para ajudá-las a crescer até atingirem a sustentabilidade. O Mambu tem a interface mais simples alguma vez desenvolvida em software para microfinanças. Isto assegura que, independentemente da sua educação ou experiência, os funcionários de IMFs possam navegar facilmente pelo sistema e gerenciar os seus clientes com eficiência. Como o sistema está online, na “nuvem”, as organizações não precisam de qualquer hardware ou software além de um qualquer dispositivo com acesso a Internet. Também assegura que a administração tem acesso a todos os dados relevantes a partir de qualquer lugar e a qualquer momento, ao mesmo tempo que oferece segurança de topo aos dados de informação.

GENTES: How do you think Mambu will contribute to the development of Microfinance in Brazil?

Julian: Mambu will help the Brazilian MFIs to optimize their processes from end to end. Credit officers will be able to enter repayments via mobile phones of tablets directly in the field, managers are able to supervise and adjust the actions in real time and investors or networks, no matter where on the planet they are located, can follow the real time data. Mambu is also capable of integrating third party services such as mobile money, ATMs, online banking etc. directly into the database. This enables MFIs to automatize their standardized processes like sending invoices or receipts per text message directly to the borrowers or receiving repayments through a mobile money network which automatically enters the repayment in the portfolio management system, books it in the accounting and adjust the reports in real time. Automating these processes, allows the MFIs’ staff to spend more time educating and training their customers.

O Mambu vai ajudar as IMFs do Brasil a otimizar os seus processos do princípio ao fim. Oficiais de crédito poderão inserir pagamentos via celulares ou tabletes diretamente do terreno, gestores podem supervisionar e ajustar as ações em tempo real e os investidores ou redes sociais podem seguir a informação em tempo real, independentemente de onde estiverem. O Mambu também permite a integração de outros serviços como dinheiro móvel, caixas eletrónicos, banco online e outros, diretamente na base de dados. Isto permite que as IMFs automatizem as suas operações mais comuns, tais como o envio de recibos ou faturas diretamente aos clientes, receber reembolsos através de uma rede de dinheiro móvel que automaticamente insere o pagamento no sistema de gestão de portfolio, registos na contabilidade e ajuste dos relatórios em tempo real. Ao ter estes processos automatizados, os funcionários das IMFs podem passar mais tempo educando e treinando os seus clientes.

GENTES: What interests and business opportunities can Mambu bring to Brazil and why do you believe it will contribute to its social and economic development?

Julian: By supporting the local MFIs in streamlining their organizations, lowering interest rates and creating real time reports, we help them to get more funding and disburse loans more efficiently. This will give millions of poor Brazilians who are not microfinance clients yet and who are eager to change their lives access to credits which they can use to start their own business or improve life in other ways.

Ao apoiar as IMFs locais a simplificar as suas operações, a baixar taxas de juros e a criar relatórios em tempo real, nós ajudamo-las a obter mais fundos e a desembolsar empréstimos mais eficientemente. Isto permitirá que milhões de Brasileiros que ainda não sejam clientes de Microfinanças e que estejam desejosos de mudar as suas vidas, tenham acesso a empréstimos que poderão utilizar para criar o seu próprio negócio ou melhorar as suas vidas de outras formas.

GENTES: What message would you like to leave to Brazilian people, especially those who hope for better life conditions?

Julian: Seguimos o mandato que a bandeira Brasileira nos impõe. Reordenamos e organizamos a gestão dos sistemas informáticos das IMFs Brasileiras para que possamos contribuir para o progresso do País.

Para saber mais sobre a Mambu e seu produto acesse http://www.mambu.com/

Nossos sinceros agradecimentos à  Sra. Sofia Nunes,  que contribuiu com esta entrevista na qualidade de tradutora a quem devemos sempre gratidão por sua generosa colaboração e  grande competência. GENTESMICROFINANÇAS.ORG/BRASIL: Porque acreditamos em pessoas!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mundo das Microfinanças: Uma série de entrevistas com quem entende do assunto.

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Esta semana, Gente microfinanças, está dando início à publicação de uma série de entrevistas realizadas com agentes importantes no Mundo das Microfinanças, tanto do Brasil quanto de outras nações. O objetivo é unir, num mesmo espaço, as diferentes visões sobre um mesmo aspecto e compartilhá-las, a fim de enriquecer o diálogo entre os diferentes segmentos, instituições e públicos interessados. Neste sentido, damos início com a entrevista feita ao Senhor Tomáš Hes, Executivo da Microfinance a.s e sócio fundador do Projeto Myelen.com, com sede na República Tcheca e com operações no México, Uruguai e, em breve, no Brasil.

Gentes: _Como você avalia o grau de importância do microcrédito no contexto atual e como ele pode contribuir para o desenvolvimento do ser humano?

Tomás: _Microcrédito é simplesmente uma ferramenta do preenchimento do espaço vazio na economia, dominada pelos dogmas bancários. Tem limites em solucionar assuntos importantes, não é uma panaceia, porém cria espaços para que as pessoas tenham mais possibilidades. Mas tem algo transcendental, já que rompe dogmas milenares e permite que inventemos mais estruturas inovadoras ligadas ao microcrédito. Isso tem qualidades de um milagre, digamos.

Gentes: _Por que razão acreditar nisto?

Tomás: _Tenho visto muitos casos de desenvolvimento pessoal da clientela do microcrédito, sobretudo fortalecimento da autoestima daquelas pessoas marginalizadas. Isso é indiscutível. Quem quer e obtém uma oportunidade, faz disso progresso para si mesmo, e assim, para todos.

Gentes: _Qual seu projeto e por que o julga relevante para o desenvolvimento das microfinanças e do microcrédito?

Tomás: _ O nosso projeto permite ligar pessoas das classes médias ao setor de finanças das classes menos abastardas. Diretamente de suas casas, graças à internet. Reforça, portanto, o nosso poder de comunicação entre seres humanos em outros países, em outras classes sócias. O microcrédito vem como uma arma de aceitação e de conscientização de qual a nossa corresponsabilidade com o destino do planeta, atualmente comprometido pelas crises, causadas precisamente por processos decisórios irresponsáveis e intangíveis de distribuição de riqueza, e que ocorre no setor das finanças corporativas, trazendo danos para todos.

Gentes: _Qual a importância da tecnologia na gestão de microfinanças hoje e qual a sua contribuição para redução da pobreza num contexto global?

Tomás: _Creio que a nossa contribuição mais importante é precisamente romper os paradigmas e permitir que pessoas se desenvolvam num processo de reação em cadeia. A tecnologia tem uma grande importância para o segmento de microcrédito uma vez que multiplica a eficiência das operações. Com isto, tem-se significativa redução da taxa de juros, permitindo, portanto, conexões das operações em nível internacional.

Gentes: _Quais as facilidades que seu projeto/produto traz para o segmento de Microfinanças e como ele pode beneficiar pessoas?

Tomás: _Trazemos possibilidade de dinheiro mais barato para as instituições de microcrédito e cooperativas em países onde prevalece o alto preço de capital. Com isso, ajudamos as IMFs na ampliação da oferta de recursos e possibilitando atrair mais clientes. Também trazemos possibilidades de se encontrar novos sócios nas cooperativas locais com entrada de dinheiro, mas sem poder ou influencia sobre elas. Queremos fazer da iniciativa algo mais amplo, elevando o desenvolvimento humano a um patamar que vai além da própria existência, não somente as finanças em si; mas proporcionar efetiva interação entre os diferentes setores da sociedade como a academia e pequenos comércios, entre clientes e investidores, bem como toda a sociedade, por meio desenvolvimento de seus potenciais, utilizando da educação e dos meios disponíveis.

Gentes: _ Em que sentido a myelen julga poder contribuir para o desenvolvimento das Microfinanças no Brasil?

Tomás: _Atualmente estamos na fase inicial de entrada. Não começamos ainda a operar de fato, pois procuramos sócios criativos, trabalhadores e entusiastas para replicar o modelo do myelen que já funciona em países como o México, distribuindo capital de maneira mais equitativa. Temos muito trabalho pela frente, pois myelen se difere de muitos outros projetos de desenvolvimento que existem por ai. Não gostamos somente de falar e de ter representações nas diferentes conferências repetindo sempre as mesmas coisas. O que de fato queremos ver, são resultados quantificáveis e palpáveis.

Também procuramos ampliar a colaboração com as cooperativas, organismos que são atualmente o melhor meio de distribuição de riqueza e bem mais democrático. Contudo, nestes casos, vale ressaltar, usamos princípios sustentáveis de business para garantir a viabilidade das operações.

Em aliança com Gentes Microfinanças, vamos construir um banco de dados científicos que pode atingir importância global, já que não existe em forma estruturada em nenhum lugar e que seja voltado especificamente para as microfinanças. Esta ausência de informações, leva ao setor, uma incrível mistura de definições, repetições e duplicidades de termos. Por exemplo, ninguém sabe medir bem o impacto social, mas todos falam sobre isso. Outro exemplo pertinente: Não sabemos fazer uma definição de microfinanças amplamente aceitável e que convirja para um padrão internacional de termos e definições reconhecidos por todos. Verdadeiramente, temos um trabalho gigantesco na nossa frente.

Gentes: _ Quais os interesses e frentes de negócios a myelen quer trazer para o Brasil e porque acredita contribuir para seu desenvolvimento econômico e social?

Tomás:_ Queremos conectar o Brasil com as outras partes do mundo e com milhares de investidores sociais, a fim de baratear o custo do dinheiro, uma vez que o mesmo, neste país, é grotescamente caro devido à elevada taxa de juros que, de certa forma, também é problema para outros países de América Latina. Quem acaba pagando de fato esse custo são os pobres e não os ricos.

Gentes: _ De que forma pretende realizar estas ações?

Tomás: _Bom, no início precisamos ter sócios locais trabalhadores, honestos, tranquilos, criativos e que acreditem de fato em desenvolvimento sustentável. Esperamos que a colaboração com Gentes auxilie na formação parcerias robustas com diferentes órgãos de interesses comuns. Com estes, vamos dar início à construção de uma plataforma local, conectando cooperativas e IMFs com capital inteligente. Mas temos outras ideais novas que estão sendo desenvolvidas, pois o que de fato nos faltam, são sócios locais.

Gentes: _Por fim, que recado ou mensagem você deseja ao povo brasileiro, especialmente o que almeja melhores condições de vida?

Tomás: _O Brasil tem capital humano de grande qualidade e que está entre os maiores existentes no planeta, falando de inteligência, capacidades e ambição. Com este potencial, o povo brasileiro pode conquistar o futuro. Eu como cidadão global gostaria de acompanhar de perto o desenrolar desse grande país, sua cultura, sua economia, seus valores ao longo desse caminho fascinador, complementando com informação e conhecimento e que já dispomos em outras partes do mundo, edificando uma ponte intercontinental, intercultural e intersocial.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

De cara nova–Gentes Microfinanças

LOGO GENTES 2New brand - Gentes Microfinanças.org/Brasil novembro de 2011.
Caros leitores,
Com a finalidade de melhor servir e fornecer a melhor informação sobre o desenvolvimento do microcrédito no Brasil, o portal Gentes Microfinanças passou por uma atualização e criação do seu novo logo. Gentes microfinanças está mais interativo e cheio de vida. O seu novo brand, foi desenvolvido a partir da missão do blog: A de unir pessoas e ideias para promoção do microcrédito no Brasil. Composto por três figuras de diferentes e alegres cores, que lembram a união de um abraço fraterno entre três pessoas e, ao mesmo tempo, formando um rosto sorridente e alegre que representa o povo brasileiro e sua diversidade cultural. O logo traz cara nova ao portal Gentes Microfinanças. Nossa missão é melhorar cada vez mais este espaço de comunicação e atrair pessoas interessadas em promover as microfinanças e o microempreendedoríssimo no Brasil. Temos a certeza de que com isto, faremos um Brasil melhor, mais justo e igualitário.
Assista ao vídeo a seguir e veja como chegamos ao novo visual de Gentes Microfinanças.org/Brasil


Esperamos que gostem da nova cara do Gentes! Por favor, caso tenham sugestões ou críticas, não hesitem. Basta nos enviar um e-mail que nós o responderemos o quanto antes.
Tenham uma excelente leitura!
Cordialmente,
Fabio de Freitas
Editor de Gentes Microfinanças

domingo, 23 de outubro de 2011

Empresa alemã cria sistema de gerenciamento integrado para instituições de Microfinanças no Mundo

O SIG (Sistema de Informação Gerencial) é a novidade na gestão de carteira de microcrédito no mundo, reduzindo custos e aumentando extraordinariamente as facilidades do gerenciamento e competitividade no mercado de Microfinanças. Um exemplo eficaz desse tipo de sistema é o Mambu. Desenvolvido pela empresa alemã de mesmo nome e que, baseado no sistema de nuvem, foi elaborado exclusivamente para Instituições que operam no seguimento de Microfinanças.
Sistemas desenvolvidos em nuvens não é um fenômeno novo – contas de e-mails como o Gmail, Yahoo, Hotmail ou até mesmo ferramentas de comunicação como o Skype e aplicações de vídeo como YouTube – são exemplos excelentes da computação em nuvem. Recentemente, algumas empresas começaram a desenvolver aplicações e programas em nuvens, direcionados para segmentos com demandas especificas de gestão. Essas aplicações funcionam diretamente a partir dos servidores externos, através da Internet, sem ser necessário instalá-las nos computadores locais. Com isto, reduzem-se custos e simplificam-se  processos de gestão.
Uma das empresas que vêm liderando  no desenvolvimento e inovação de Sistemas de Informação Gerencial, voltado para instituições de microfinanças (IMFs),  é a Mambu GmbH, desenvolvedora da plataforma de gestão integrada, em nuvem, Mambu.
Domiciliada em Stuttgart na Alemanha, a Mambu é a criadora do MIS (management information system) com o mesmo nome. O sistema surgiu a partir  de um projeto de pesquisa em Portugal, focado em descobrir as necessidades das IMFs Africanas e como as novas tecnologias poderiam ser utilizadas para dar sustentabilidade as  operações financeiras mais complexas no segmento de microfinanças.
Com uma equipe diversificada, composta por engenheiros de computação, designers e psicólogos que acompanham de perto os diferentes desafios e necessidades das IMFs, a versão beta do Mambu foi lançada em 2010. Graças aos esforços  dos seus idealizadores e os principais usuários do sistema, este tem evoluído desde o laçamento, tornando-se cada vez mais robusto, seguro e de fácil utilização.image
Mambu é uma ferramenta para gestão de portfólio exclusivo de microfinanças, disponível online como Software como Serviço (SaaS). Foi concebido desde sua raiz para atender todas as necessidades das instituições de microfinanças e de microcrédito em qualquer lugar do planeta. O Mambu se apresenta numa interface descomplicada, agradável e de fácil manuseio, tornando o processo de gestão de carteira extremamente agradável. Com o Mambu, as instituições de microfinanças podem oferecer produtos de empréstimo e de poupança, especificamente criados para microfinanças, enquanto o sistema integrado de contabilidade e relatórios, toma conta das suas necessidades comerciais. “O que torna o Mambu um sistema único, é que tudo o que uma IMF precisa para começar a utilizá-lo, está disponível na internet. As instituições não precisam baixar ou adquirir nada mais.” Garante Franz Geissler, representante da Mambu no Brasil.
A Podemos Progresar, instituição creditícia sediada no México foi um dos primeiros clientes do sistema de gestão Mambu e tem aumentado significativamente suas operações, graças à utilização da Plataforma. Fernando Orta, fundador da Podemos Progressar, percebeu que para qualquer instituição de microcrédito operar com eficiência é necessário à escolha de um software apropriado: “Um MIS correto pode tornar as operações de uma empresa eficazes, escaláveis e controláveis, enquanto que um SIG errado prejudica seriamente uma organização em crescimento.” Afirmou. Decidir, pelo sistema Mambu, foi uma escolha acertada da Podemos Progressar, no que se refere à gestão de sua carteira de serviços. Isto, porque segundo Franz o sistema “Mambu foi criado utilizando o que há de mais  moderno em tecnologia, pois tínhamos como meta a satisfação plena do usuário final.
Orta, chama  atenção para o fato de que “o programa disponibiliza e organiza informação de uma forma fácil de compreendê-las e interpretá-la. Nós acreditamos que o futuro das microfinanças será determinado por aqueles que conseguirem se adaptar melhor à paisagem tecnológica em constante mudança. A Podemos Progresar pretende enfrentar os desafios do futuro, tendo empresas como a Mambu como parceiro estratégico e facilitador de nossas ações operacionais.”
No momento, a aplicação do sistema Mambu está disponível em cinco idiomas (Português, Inglês, Espanhol, Francês e Russo) e a edição Community é absolutamente gratuita até 1,500 clientes (com o sistema de contabilidade incluso). A Mambu também presta assistência exaustiva aos clientes, particularmente em assuntos de importação de dados dos MIS anteriores. Porém, as vantagens principais do Mambu são a escalabilidade e modelo de pagamento pay-as-yougrow (pagando só pelo que precisar e enquanto precisar).” IMFs não precisam mais se preocupar com a aquisição dispendiosa de infraestrutura de TI e de licenças de software. Elas apenas pagam o que utilizam.” Declarou Franz. “Para IMFs tentando simplificar, ampliar seu SIG para um sistema de classe mundial e aumentar a eficiência dos funcionários ao reduzir custos operacionais – Mambu é exatamente o que o médico prescreveria.” Afirma ele. Até hoje, mais de 100 organizações de todo mundo utilizam a plataforma Mambu e o número aumenta cada vez mais.
Para mais informações e sobre como começar a utilizar o Mambu acesse www.mambu.com/pt.
Mambu GmbH

Gentes Microfinanças em parceria com a Mambu GmbH.
 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

JOVEM DE 25 ANOS É A MAIS NOVA BANQUEIRA DO BRASIL

size_590_banco-perolaQuando dizemos que acreditamos em pessoas, é porque, de fato, existe gente que faz a diferença. É o caso da jovem Alessandra França que aos 25 anos de idade, cria o Banco Pérola. A jovem, filha de um de caminhoneiro e de uma costureira, diz ter aprendido dos pais, o espirito empreendedor.

Sua inspiração de abrir um banco, destinado ao microcrédito, veio aos 16 anos de idade quando leu o livro, O Banqueiro do Pobres,  de Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel. Alessandra, acredita que sua inciativa contribui para um mundo melhor e sustentável, razão pela qual  destina seu talento e habilidades. O banco Pérola, do qual a linda jovem é presidente, está localizado na cidade de Sorocaba e realiza empréstimos de até R$ 5.000 para jovens empreendedores, entre 18 e 35 anos, residentes em comunidades carentes. Em entrevista ao Programa Provocações da TV Cultura, a jovem conta ao apresentador, Antônio Abujamra, seus sonhos e planos para o futuro:

Nós do Gentes Microfinanças, ficamos muito felizes com a atitude de Alessandra. Esperamos que seu exemplo se espalhe pelo Brasil e que o sucesso de seu Banco seja o sucesso de milhões de jovens empreendedores.

Parabéns Alessandra França!

domingo, 29 de maio de 2011

Criar um Mundo sem pobreza requer trabalho e superação de preconceitos corporativos

gentes brasileirasInteressante notar que no Brasil ainda não exista uma discussão séria sobre o papel das microfinanças na redução da pobreza. Há aqueles que acreditam que o microcrédito pode destruir o Sistemas Financeiro Nacional. Um absurdo!Contudo, bom seria, uma vez que   leva bilhões de reais  dos cofres públicos para  cofres de 6 grandes bancos que detêm a maior parte do crédito nacional e para os quais o País tem que pagar 5,7% do PIB com despesas de juros. Tais banco até mostraram-se interessados em operar no ramo de microcrédito; contudo não conseguem administrar os recursos porque não dispõem  de Know How para distribuição da carteira  nesta modalidade e porque preferem destinar seus recursos para operações com  títulos públicos que pagam mais.

Desta forma, os recursos são mantidos na esfera financeira e quase não chegam aos microempreendedores.

Quando as corporações do setor financeiro  realizam um evento para discutir a questão do microcrédito, as intenções são outras. Procuram discutir a sua regulamentação. Evidentemente a regulamentação se faz importante; contudo não é o mais importante a ser discutido. O importante para a atividade,  é de fato, o tomador final que depende do microcrédito para desenvolver suas atividades. Outro grande equivoco é quando se classifica o microempreendedorismo como economia informal. Não se deve confundir um agente que comercia produtos altamente tecnológicos contrabandeados da China com um microempreendedor que cria seu próprio produto com recursos pessoais ou coletivas. Uma coisa é uma cooperativa de costureiras; outra é um grupo de contrabandistas de parafernálias tecnológicas.

Embora ainda existam confusões dessa natureza; algo vem mudando nos últimos anos. Há de fato uma abertura das instituições públicas para promoção das microfinanças no Brasil. O Governo tem procurado não somente apoiar, mas fomentar, por meio do órgãos competentes,  a distribuição de microcrédito. Esta semana, por exemplo, o Branco do Brasil anunciou uma parceria com o Professor Muhammad Yunus a fim de trazer o modelo criando por ele para o Brasil.  Essas iniciativas são muito bem vindas e espera-se que tragam resultados consistentes, colocando as microfinanças em outro patamar de discussão, uma vez que trata-se de um dos mais   eficazes  mecanismos de redução  da pobreza extrema.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

BB fará parceria com Nobel da Paz para microcrédito, diz Bendine Objetivo é trazer modelo de microcrédito criado por Yunus para o Brasil. Segundo o executivo, já há aporte de R$ 1,5 bilhão para iniciar projeto.

26/05/2011 16h01 - Atualizado em 26/05/2011 18h06

Alex Araújo Do G1 MG

O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, afirmou nesta quinta-feira (26) que o banco vai assinar um protocolo de intenções com o fundador do Grameen Bank, o maior banco do microcrédito do mundo, Muhammad Yunus. O objetivo, segundo Bendine, é trazer o modelo de microcrédito criado por Yunus para o Brasil. Bendine e Yunis participaram do IV Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, em Belo Horizonte.
Muhammad Yunus (esquerda) e Aldemir Bendine em evento em Belo Horizonte nesta quinta-feira (26) (Foto: Alex Araújo/G1 MG)
Muhammad Yunus (esquerda) e Aldemir Bendine em evento em Belo Horizonte nesta quinta-feira (26) (Foto: Alex Araújo/G1 MG)
Conhecido como "banqueiro dos pobres" e agraciado com o Nobel da Paz em 2006, Yunus fundou o Graeem Bank em 1983 e, com essa instituição, concedeu créditos para 8,3 milhões de bengaleses, em sua maioria, mulheres.
De acordo com o executivo, apesar de o BB ter um modelo de microcrédito, será assinada uma parceria para transferência de tecnologia, que será adaptada para o modelo brasileiro. “Aqui o Banco do Brasil tem o microcrédito para consumo, e a orientação do professor Yunus vai colaborar pra transferir esse microcrédito para produtivo”, disse.
“O objetivo é ajudar as pessoas a crescerem e gerar a própria renda. Que as pessoas multifacetadas precisam de oportunidades para crescerem”, afirmou Yunus. “O dinheiro pegado de empréstimo de microcrédito precisa ser colocado em algum negócio para gerar mais renda. Assim as pessoas poderão ser autossustentáveis”.
De acordo com ele, o foco do microcrédito será “a pessoa mais pobre possível. Se a gente for na casa da pessoa e ela não tiver uma cama pra dormir, é essa pessoa que a gente vai escolher para o microcrédito”, afirmou. “Vamos privilegiar a pessoa que não tem quase nada”.
Segundo o presidente do BB, o banco enfrenta dificuldade para direcionar o microcrédito à produção porque eles “são feitos dentro das agências bancárias e depois não há como acompanhar e orientar como a pessoa deve gerir aquele dinheiro que ela pegou emprestado”. A ideia, segundo ele, é implantar um modelo de escala nacional em que o banco vai atuar em suas agências e capacitar agentes próprios para fazer o trabalho de campo e orientação.
O prazo para início do projeto, segundo Bendine, é imediato. E, segundo o presidente do BB, já há um aporte de R$ 1,5 bilhão para começar este projeto.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Grandes do microcrédito procuram o Brasil para expandir suas operações

images[1]Os gingantes do microcrédito veem no Brasil uma grande oportunidade de expandir seus negócios. Este ano, o Grameen Bank, fundando pelo Prêmio Nobel Muhammad Yunus, anunciou o inicio de suas operações no Brasil a partir 2012. Neste mesmo ano, os europeus anunciaram sua chegada ao país. O grupo de investidores tchecos MYELEN ( My Electronic Loan Exchange Network), que já opera com grande sucesso no México há cinco anos, esteve no Brasil em abril e já realizou parcerias com interessados locais. O blog Gentes microfinanças conversou com exclusividade com seu fundador e diretor executivo Tomas Hes. “ Temos muito interesse no Brasil porque é uma país de grandes oportunidades e gente capaz” Afirmou Tomas, que é responsável pela expansão do fundo. Segundo Tomas, MYELEN é mais que um fundo interessado em ter lucros. “ é na verdade um projeto que busca desenvolver pessoas, esse é nosso negócio” disse Tomas. MYELEN tem o apoio de pessoas de grande reputação na República Tcheca, como e a violinista Gabriela Demeterová que realiza shows a fim de arrecadar fundos para investimento na linha de microfinanças em países emergentes. “Nossa equipe é composta por pessoas com ideias claras”, diz Tomas que fala português muito bem”. Filho de acadêmicos renomados em seu país, economista formado pela Universidade Técnica de Liberece e com grande experiência profissional em instituições financeiras da Europa, Tomas esteve no Brasil em 2003. Foi quando viu a oportunidade de realizar parcerias futuras no país. Seis anos mais tarde retornou decidido a investir seus esforços com o projeto MYELEN. “ Temos muita experiência e objetivos bem estabelecidos.” declara enquanto saboreia rãs fritas com salada de almeirão. Tomas insiste que as intenções do grupo no Brasil é de uma relação duradoura. “queremos uma relação duradoura na linha do comércio justo” disse o jovem executivo, enquanto saboreava uma mistura de suco de manga com açaí, uma invenção sua. “O microcrédito é o negócio que tem a proeza de ajudar as pessoas menos favorecidas a se desenvolverem dignamente”. Mas alerta, “não fazemos caridade, isso não dá sustentabilidade a ninguém, somos um negócio que opera dentro do conceito de Economia Solidária..” Não obstante o grande entusiasmo dos tchecos em operar no ramo de microcrédito no Brasil, não faltou uma certa preocupação de Tomas quando indagado da decisão do Banco Central do Brasil em taxar a entrada de capital estrangeiro em 6%. “Isso não é o fim, mas nos preocupa, uma vez que nosso negócio só é viável com rotatividade de curto e médio prazos”. Assista ao vídeo exclusivo da vinda da MYELEN.COM ao Brasil:

copyright www.myelen.com

sábado, 7 de maio de 2011

MICROFINANÇA, O QUE É?

gentesmicrofinançasMicrofinança ou como costumamos dizer no Brasil, microcrédito, é  a atividade econômica que tem por finalidade distribuir crédito para pequenos negócios ou grupo de negócios que não têm acesso aos meios tradicionais de crédito. Tomemos por exemplo, uma cooperativa de catadores de papelão que precise de dinheiro para compra de uma prensa de papel; mas que encontra dificuldades para conseguir crédito no mercado tradicional, o de crédito bancário.Ou ainda, um pequeno fabricante de telas de alambrado que precise atender uma demanda e para isso tenha que comprar uma máquina e contratar funcionário. Quase sempre essas pessoas não são atendidas pelo crédito bancário. Isto, porque os empréstimos para esse público concentram-se em pequenas quantidades,  os risco são maiores e a taxa de retorno muito baixa,  não compensando para os bancos os custos.Neste sentido,  a microfinança surge como um verdadeiro socorro para os pequenos empreendedores, uma vez que concentra seus esforços na garantia de crédito com taxas de juros mais baixas. Atrelada ao conceito de Economia Solidária, a microfinança, dá novos rumos às pequenas atividades e ao desenvolvimento econômico das pequenas comunidades.Mas atenção, a microfinança não representa uma atividade gratuita, ou sem fins lucrativos. É um negócio. É precisa, por isso, de seriedade econômica para torná-la viável e sustentável. É uma atividade que exige controle constante e árduo trabalho para quem a desenvolve. Não obstante é um negócio de extrema importância tanto no caráter social quanto econômico.Trata-se de   distribuição de crédito em pequenas quantidades; mas que fazem grandes diferenças para os pequenos empreendedores.

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