O titulo deste texto, soa quase como uma orgia sexual. Antes fosse. Daríamos glorias aos deuses e celebraríamos a vida brotando dum coito. Trata-se num entanto, de um berro contra a miséria desordenada de uma sociedade em plena chama da injustiça social arregrada pelo brilho das janelas dos aranhas céu do grande capital. Celebra-se Brazil, agora doutros mil és tu Brasil... Pode-se assim dizer. Duas realidades antagônicas se fundem sob os olhares dos algozes governantes. Ora, é bem verdade que não há cegueira alguma em canto nenhum da sociedade brasileira. O que há, chega aos olhos de todos. O que falta é a essência da vida, portanto. A vontade. O desejo de se fazer o que se tem a realizar. Reduzir a miséria desse país. E combater a miséria, significa ir além da escassez de recursos. Mas desmontar o excesso de recursos nas mãos de poucos. Se por um lado, dizer isso, parece a voz do messias; por outro, no entanto, a verdade escancarada, está. É a voz de quem, talvez, se achegue fora do cômodo. Da linha da imaginável felicidade onde tudo se tem e nada se encontra. Vertigens, talvez seja o mal. Dar-se às cegas quando se dispõem de recursos para tudo se ver. Na verdade, uma tola estupidez concentre entre um país onde o fosso e o ventre se funde na escuridão. É o que se tem a dizer. As belezas estabanadas nos holofotes da mídia. Esconde-se o que de mais grotesco tem nas ruas e nos campos: A Miséria. Há sem dúvida um estranhamento social acerca de questões fundamentais. E sabe-se que não há mobilidade alguma para apagar a chama da injustiça nem para reparar as contradições como se, por elas serem históricas, devassem permanecer inerentes. E por assim dizer, aceitável e legitimada sem causas e efeitos. É difícil despertar do sono um país inteiro, quanto mais um continente chamado Brasil.Diante dessa realidade, parece-nos propicio complementar com o excelente documentário A ponte:
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